Capítulo 06: Treinamento
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-- Quero ver se você aprendeu. - Andersen cruzou os braços na minha frente.
Seus cabelos rebeldes estavam contidos em um coque de batalha e ele estava com trajes de treinamento similar ao meu, só que preto. O meu era de um vermelho cor de terra.
Abaixei o olhar encarando o suporte de armas do centro de treinamento externo ao castelo, descendo a colina, mas sem precisar atravessar aquela ponte. Estava cheio de soldados, do castelo e das casas Lunysum e Soretrat, se exercitando.
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Os encantamentos do tempo de Aradya já tinham se dissipado e aquela noite não estava fria, ao contrário, era bem quente de uma forma que eu sentia a pele esquentar por minhas roupas e estava suando, antes mesmo de começar a me exercitar. Vampiros não se incomodam com o clima, eles só sentem frio ou calor caso o poder do sangue esteja baixo, o que só aconteceria se eles ficassem dias e mais dias sem se alimentar de sangue. Mas nós humanos, bem, o clima é realmente importante para nós e determina como viveremos o nosso dia. Achva incrível os poderes de Aradya e ficava fascinada com essas Graças que vinham de um Deus.
Por exemplo eu podia ver os vampiros e vampiras de Soretrat treinando defesa e eles usavam seus poderes, criando campos magnéticos ao redor de seu corpo e também ao redor de mais pessoas. Era bem mais eficiente do que um escudo dos humanos, feito de madeira, que cobriria apenas uma parte e você teria que saber se posicionar. Eu achava os vampíros incríveis e secretamente, não via a hora de me tornar um deles.
-- Bem essa é uma espada comum, mais leve e boa para ser usada com um escudo. - Apontei a arma mais sem graça de toda a pilha. -- Essa aqui é a espada bastarda, de duas mãos, para segurar com as duas mãos. Essa é a lança, boa se você prefere manter distância dos inimigos e esse é um arco, para atirar flechas a distância.
-- Perfeito. Você tem uma que prefere aprender?
-- A espada bastarda, lógico.
-- Prefere espadas grandes, não é? - Andersen provocou, com um tom de deboche e um sorriso descarado no rosto bonito.
O irritante em Andersen é que ele é bonito, sexy, bom no que faz e tem total consciência disso. A segurança dele é uma droga! Respondi com um olhar fulminante. O mais estreito e curvado que consegui.
-- Não, tudo bem. - Ele desculpou-se estendendo as mãos para frente. Pegou a espada, apoiando-a gentilmente nas mãos grandes e firmes, e estendeu o cabo para mim. -- Você tem força nos braços, apesar desse aspecto delicado e conseguirá usá-la.
-- Ah, que ótimo. - Cruzei os braços e torci a boca, chateada. -- Você também vai ficar apontando defeitos em mim?
-- Não estou apontando defeitos em você.
-- Está sim, igual o sapateiro que Zegrath convidou, ele disse que tenho pés grandes demais para uma garota, nenhum dos sapatos de salto dele serviram e que quando pediram para criar um para mim, ele disse que se recusava a trabalhar com pés de homem. - Estreito os olhos.
-- Ele disse isso? - Andersen fez cara de quem não concorda.
-- Em alto e bom som.
-- Bem, se quer saber, sapatos de salto não são apropriados para uma batalha é melhor você ficar com suas botas. Desculpe se pareci grosseiro quando disse que você é forte, mas não foi essa intenção, Vassily. - Andersen estendeu a espada novamente na minha direção. -- Quis dizer que seus inimigos pensarão que por ser uma garota, você não consegue usar uma espada tão grande. Eles pensarão que você nem sabe o que está fazendo. Essa é uma vantagem.
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-- Certo. Gosto de vantagens. - Peguei a espada pelo cabo e Andersen a soltou. Era mais pesada do que imaginei e a lâmina encostou no chão. -- Ai, nossa!
Andersen deu uma grande risada. Abrindo a boca, mostrando aquelea dentes perfeitos e suas grandes presas vampiricas. Tentei erguer a lâmina, mas só senti dor no cotovelo. É, talvez fosse mesmo um fracasso. A espada bastarda em pé fica na altura dos meus ombros e o guarda-mão dela é bem longo, na cintura. O cabo é grande e a lâmina é mais larga e mais pesada.
-- Deixa eu te ensinar. - Andersen veio para trás de mim. Ele posicionou minha mão direita no cabo e tomou a esquerda, segurando no meu pulso colocando em baixo da direita, mais perto do pomo, ficou um espaço no cabo de duas mãos. -- Essa dará o apoio para erguer, mas não coloque muito o cotovelo para fora, é uma falha de defesa.
Andersen tocou gentilmente meu braço para erguer a espada, mas toda a força foi eu que fiz, tirando a lâmina do chão. Ele deslizou a mão por meus braços, acertando os ombros e empurrando-os para trás. Acabei chicoteando-o com meu rabo de cavalo. Ele soltou minhas mãos, continuando atrás de mim, abaixou e arrumou meus pés.
-- Essa é a postura correta e você deve sempre manter a guarda, com a própria lâmina. - Ele explicou, puxando um pouco a lâmina para o lado. -- Esse lado do fio não corta, é usado para bloquear o inimigo, para atacar, você tem que torcer os pulsos.
Tentei, mas a espada foi para o lado oposto do que eu queria e Andersen se abaixou:
-- Ei, cuidado! Você vai acabar matando alguém com isso!
-- Não é essa a intenção? - Perguntei provocativa, com um sorriso. Adorei o olhar de pânico que tomou seu rosto. Quebrar aquela camada de superioridade era uma meta na minha vida.
-- Seus inimigos sim, seus aliados, não! - Andersen respondeu meio revoltado, curvando as sobrancelhas castanho-claras e ficou em pé. -- Assim. - Ele segurou a espada com as mãos sobre as minhas, um toque firme, quase grosseiro, seu corpo encostando no meu e seus braços me envolvendo, de forma que seis ombros fortes surgiram no cantinho detrás da minha visão. -- Gire os pulsos assim. - Ele me ensinou meio sem paciência e eu tentei soltar as mãos, mas ele não deixou. -- Segure firme. Tudo depende de como você segura o cabo.
Por que tudo o que ele diz eu interpreto de forma sexual? Acabei rindo, sabe, da piada, mas Andersen não estava fazendo nenhuma e permaneceu sério feito uma onça.
-- Concentre-se. - Ele exigiu e eu acertei a postura com a ordem. -- Faça assim.
Andersen balançou a espada de um lado para o outro com força, girando os pulsos, notei que em determinado momento, com o peso e a força centrifuga do movimento, foi fácil movimentar a espada e quase entrou no automático. Essa era a grande vantagem da espada de duas mãos, os movimentos grudados um no outro e o balanço da espada, definitivamente tornava mais fácil de usá-la. Andersen me ensinou a fazer uma pausa, para defesa, e um golpe simples de assalto, em que eu estocava para frente, rodava a espada na frente do corpo dando dois passos para frente e depois, parava com a espada com a ponta para frente e os braços para o alto, depois, voltava os três passos para trás, também girando a espada.
Eu me senti como se dançasse balé ou algo, pois cada movimento tinha um nome, em espanhol que segundo Andersen é de onde os ensinamentos para o uso dessa espada vinham e eu tinha que fixar os pés e os braços de forma muito exata no esgrima. Eu fiz várias vezes a mesma série de movimentos, enquanto Andersen sentou-se na beirada, perto das armas, observando.
-- Muito bem, isso foi ótimo. - Andersen disse, me estendendo um cantil de água. -- Beba um pouco, está quente.
-- Hm, obrigada. - Soltei a espada no aparador, limpei o rosto passando o manga do braço para escorrer um pouco do suor e segurei o cantil, dando um gole, estava tão morta de sede que virei com pressa e escorreu pelo canto dos lábios.
-- Vou te ensinar o que é um falso. - Andersen se levantou e pegou a espada. Em suas mãos, a bastarda parecia menor, mais leve, com certeza ele fazia muito menos esforço do que eu para usá-la. -- Você fará o seu inimigo sair da guarda dele, o que te permitirá atacar mais efetivamente. Note que seus pés se moverão pouco e o trabalho é todo com os braços. - Ele posicionou-se e fez uma vez.
-- Parece difícil. - Eu já estava cansada, queria tomar banho e dormir, mas ainda tinha tantos afazeres para desempenhar.
-- Não é, venha aqui. - Ele apoiou a espada no chão e me chamou.
Mais uma vez me posicionei na frente dele, que me girou e me entregou a lâmina, segurando nas minhas mãos. Ele me ensinou calmamente um a um os passos e eu tentei decorar todos. Depois, fizemos devagar e enfim, ele colocou o rítimo correto, a lâmina até zuniu, fazendo um barulho ao cortar o vento.
-- Veja só, você leva jeito. - Ele disse, conforme chegamos na última posição, com a espada posicionada ao que eu imaginava ser no pescoço do oponente.
Uma das minhas pernas ficava dobrada um pouco para frente e a outra esticada, com os braços erguidos para frente e a espada também. Empurrei o corpo para trás, saindo da posição, mas acabei me trombando com Andersen que ainda estava parado e senti uma pontada estranha nas minhas nádegas.
-- Por favor me diga que isso aí em suas pernas é uma adaga no seu bolso. - Pedi.
-- Claro que é. - Andersen resfolegou e soltou meu braço, eu já não estava mais segurando a espada e ela tombou a lâmina para frente.
Mordi a boca. Andersen foi lá pegar o cantil de água e eu apoiei a espada no aparador. Eu sabia que não tinha adaga nenhuma, na verdade, ele estava desarmado, pois estávamos treinando. Aquela ponta firme, era outra coisa e eu gostei de ter sentido. Era como se o fato de sentir tesão por mim me deixasse por cima no jogo, entende? Ele tinha perdido aquele auto-controle todo, e tinha sido por minha causa, eu tinha causado aquela reação. Eu me senti poderosa de alguma forma e quando se está no meio de vampiros, isso é algo importante.
-- Aqui, beba água. - Andersen girou, colocando o cantil de couro no meu campo de visão.
-- Obrigada. - Peguei o objeto e verti água na minha boca, era tão refrescante!
-- Quero que com a bastante proteína hoje e nos próximos dias, você precisa criar músculos para resistir ao campo de batalha. - Andersen exigiu, com os olhos fixos na amarra da roupa no meu ombro, os olhos baixos, acho que com vergonha de mim.
-- Se der, eu como. Você sabe que só podemos comer depois de você, o que sobra e ainda dividimos com o resto do reino. - Coloquei uma das mãos na cintura e empurrei o cantil para ele.
-- É mesmo? - Andersen então me encarou. Ele pegou o cantil franzindo a testa, pensativo. -- Não deve dar para todo mundo.
-- É, não dá. - Dou de ombros.
-- Isso é triste de ouvir. - Andersen sentenciou, soltando um suspiro e colocando o cantil pendurado pela alça no suporte de armas. -- Bem, fique preparada para sua próxima lição. Bloquear.
-- Ai, mais uma? Estão todos indo embora. - Olhei ao redor, erguendo as mãos, indicando os soldados que guardavam suas armas e rumavam para o castelo.
-- Ainda temos tempo.
-- O quê? Uns minutos? Eu tenho que preparar o banho das minhas senhoras e vestí-las para o jantar. - Protestei.
-- Que preguiçosa! - Ele riu. -- A última lição de hoje, prometo. É importante que você saiba imobilizar um oponente, para fugir. É o mínimo! - Andersen estendeu as mãos e me chamou, fechando os dedos. -- Aqui na minha frente, agora.
-- Sim senhor. - Suspirei e me posicionei.
-- Você é muito magrela e delicada, seus oponentes serão maiores que você, mas eles não sabem que tem força no braço, como eles. - Andersen explicou. -- Eles não temerão se aproximar. - Ele deu um passo para frente e segurou minhas mãos, colocando-as em seus bíceps fortes. - Então você os empurra, para trás e para baixo, dando uma rasteira com o joelho e com o calcanhar. - Ele toca minha perna, posicionando. -- Entendeu? Ele vai cair no chão com esse golpe e você terá duas opções. - Ele me solta e coloca a mão na minha garganta. -- Um golpe aqui para ele perder o ar, a garganta quando estimulada se fecha e você o atordoará por uns instante, o suficiente para correr, ou você pode tentar afundar os olhos deles com os polegares Tem que segurar assim. - Ele colocou minhas mãos no rosto dele, a barba roçando na minha palma de uma maneira que precisei prender o ar e já não estava mais prestando atenção no jeito que eu tinha que forçar os polegares nos globulos, porque fiquei contemplando os lábios dele, com uma estranha e ao mesmo tempo incrível, vontade de beijá-lo. -- Não, assim, não, o oponente pode segurar seus pulsos ou afastá-los e te desarmar. Encoste a palma no queixo dele e use o movimento da cabeça a seu favor.
-- Ah, sim. - Voltei a mim. O que foi?
-- Vamos testar uma vez. - Andersen se afastou, dando dois passos para trás. -- Está pronta?
Antes que eu pudesse responder que estou ele veio para cima de mim com força, escorando o corpo, me dando um tranco com o ombro e eu caí com tudo sentada para trás.
-- Ai!
-- O que houve?! Você não prestou atenção em nada do que eu disse? - Ele colocou as mãos na cintura e fez cara de desgosto.
-- É que você é muito rápido! Eu nem vi! - Reclamei e fiquei em pé, batendo as mãos. -- E estou exausta… Podemos encerrar?
-- Para encerrar, vai ter que me derrubar no chão, boba.
-- Não me chame de boba.
-- Ah, isso ofendeu você? Boba. - Ele sorriu divertindo-se e deu dois passos para trás. -- Prepare-se.
Inspirei fundo e exalei ar pela boca, sabendo que eu não teria como escapar. Passei a mão nos cabelos, colocando os fios que estavam se soltando do rabo de cavalo para trás, grudando aos fios molhados de suor e me preparei.
-- Tá, tou pronta.
Ele veio de novo na minha direção, para um encontrão e eu coloquei as mãos em seu braço, como ele explicou, estiquei a perna e usei a panturrilha para forçar o joelho dele a perder o apoio. Empurrei com toda a minha força Andersen para o chão, ele caiu, mas em vez de eu me ajoelhar e dar um golpe, para fugir, eu caí junto, por cima dele.
-- Aaaah! - Fiz.
Andersen me segurou na cintura, amortecendo a minha queda com o seu próprio corpo, fiquei basicamente deitada em cima dele. Ergui um pouco o corpo, apoiando as mãos na grama.
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-- Não com a panturrilha, eu disse joelho e calcanhar. - Havia um sorriso em sua boca, como quem me chama de idiota, mas não de um jeito ruim e ali de perto eu podia ver bem suas presas, por cima dos caninos.
Vampiros tem um par de dentes a mais, não é o canino que se deforma crescendo, são um par de presas a mais. Aquela é a grande diferença biológica entre nós.
-- Um fica meio longe do outro, então eu pensei no meio-termo. - Eu respondi, rindo também. Viu, eu devia ter prestado atenção!
-- Não estava escutando quando eu ensinei?
-- Eu estava… - Mordi a boca, checando de novo os lábios dele, nem grossos e nem finos, do tamanho ideal, contornado por aquela barba sexy. Eu gostava de tê-lo exatamente ali, debaixo de mim e a forma com que os cabelos dele se desprenderam do coque, esparramando pela grama. -- Pensando em outra coisa.
Senti uma pontada surgir de novo perto da minha coxa, foi um tanto inesperada e me assustou, mas não vou mentir e dizer que não gostava daquilo. Normalmente as pessoas me afastam, tem nojo, mas Andersen estava interessado e sentir-me desejada, me fazia bem.
-- É sua adaga de novo?
Andersen escondeu os lábios, ponderando. Ele segurou nos meus pulsos e me empurrou, girando, me colocando contra a grama, subindo por cima de mim, meus braços ficaram para cima, imobilizados.
-- Eu não estou com uma adaga. - Andersen disse, com a voz baixa e um sorriso mostrando as pontinhas dos dentes, ele solta os meus braços, que eu coloco em seus ombros.
Ficamos tão próximos que acho que ele vem me beijar, seu rosto se aproximando do meu, sua respiração contra a minha. Ele reparte os lábios, fixando seu alvo em minha boca, mas algo chama sua atenção, ele ergue os olhos.
-- Ah, droga. - E olha de novo para mim. -- Odeio ter que interromper isso, mas o sol vai nascer.
Andersen beija o meu rosto, na bochecha esquerda, um beijo forte e demorado, que me arranha com aquela barba sexy. Ele se afasta com velocidade vampírica e eu fico para trás no campo de treinamento, totalmente sozinha.
Eu me sento, sorrindo, meio boba, admito. E poxa, eu queria tanto aquele beijo, já estava ansiosa pelo impacto de seus lábios no meu, para saber qual o gosto de sua língua. Ugh. Forço o corpo moído para ficar em pé e todos os meus músculos reclamam com dor. Estou quebrada!
Pego o cantil, dando mais goles na água, até que termina e empurro o suporte de armas até o galpão com boa dificuldade. Fecho a porta do galpão de armas e olho para o céu, já está quase amanhecendo, o céu já está claro e as núvens são banhadas com um tom cor-de-rosa diferente. Solto um suspiro e fico um pouco ansiosa, pois sei que durante o jantar, vou encontrar Andersen de novo.
Já consigo até imaginar aquele momento, depois que todos fossem se recolher em seus aposentos, antes de eu ir para a cozinha comer, Andersen me chamaria para alguma coisa, mas seria só uma desculpa para estar comigo a sós. Então ele me beijaria.
Volto pelo caminho e uma carruagem passa por mim, erguendo a poeira. É uma carruagem toda negra, com o brasão da Casa Lunysum bordado nas cortinas e cavalos negros, bem fortes e potentes, como nenhum outro. Ela passa em alta velocidade, me fazendo tossir com a poeira seca.
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Curiosa, vou atrás, apressando os passos, para ver quem chegou. Encontro novamente a carruagem já no pátio, há soldados humanos da Casa Riezdra segurando um enorme cobertor e entendo que ali dentro, há vampiros.
Baús de todos os tamanhos e pesos são retirados primeiro, cobrindo boa parte da entrada e então, um soldado com o cobertor se aproxima e tira uma pessoa, pelos trajes, um homem, mas não consigo ver quem ele é, só as roupas perto da canela, uma túnica negra toda bordada com ouro. O nobre é conduzido rapidamente para dentro do castelo, depois, é a vez de uma mulher, de saltos e vestido negro, com renda e pérola. Deve ser uma princesa.
Rapidamente fecham a porta da grande entrada e os cocheiros se afastam com a carruagem, enquanto os guardas ainda ficam por ali retirando os baús.
-- Nossa, quem chegou deve ser muito importante! - Escuto Karlane conversando com um soldado.
-- É Lady Rowena Lunysum, namorada de Lorde Andersen. - O guarda responde.
Aquelas palavras me atingem como ácido, derretendo todo o momento mágico qu eu estava vivendo segundos atrás.
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(Continua)
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Oi tudo bem? Deixem seus comentários! Quero saber tudo o que vocês estão achando da história, quais os ships de vocês e outras coisas, falem!
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